quarta-feira, novembro 22, 2006

Sem Nome

É o novo capitulo da minha vida.
Sem Nome, porque não me apetece. Sem Nome porque o vazio me consumiu e consome dia sim dia não. Sem Nome porque "sonho...é poder adormecer nos teus braços com a certeza de que o teu rosto será a primeira coisa que vejo ao abrir os olhos".

Sonho...os sonhos também não têm titulos. Os sonhos são tão bons...uma merda!! Não são nada, é mentira, é tudo fumaça.

O que há de bom em algo que nos faz sorrir de olhos fechados mas sofrer de olhos abertos?

Névoa, por vezes é isso que esta realidade me parece. Quanto mais tento agarrar mais se eleva no ar para fora do meu alcance.

Morte à puta que pariu as aspirações!
Morte à puta que pariu a esperança!
Morte ao amor e à traição!
Morte ao ódio e à paixão!
Morte a esta dor... mói... socorro...





Estou só.




Tanto que o ar dói a entrar quando tenta fazer companhia aos pulmões, tanto que dói quando o sangue entra no coração.
Não, não ouvi nada do que me disses-te ontem à noite. Não era ali que queria estar e não era ali que estava mas também não te sei dizer onde era. Não me lembro de nada desde que acendi o cigarro tirando flashes.

Desculpa. Estava a saber tão bem aquela plataforma em que não via nem ouvia nada, só estava a sentir o coração a bater.



Sabes que perdi o rumo? de mim, de ti, se calhar de nós.

Já não sei quem sou. Sei apenas que não é isto que quero ser.






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